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agosto 2016

A origem da obra O Discurso da Morte

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São muitas as crises de um autor.
Há pouco mais de três anos, dei início ao meu novo romance. Sentia-me engajado ao plano de retornar às origens. Meu primeiro livro, aquele que em primeiro escrevi, era um romance. Meu segundo também. A poesia, meu estilo literário predileto, já dava o ar da graça. Empenhava-me em intercalar narrativas com versos.
Contudo, não poderia contar com o acaso. Em meio à conturbada confecção daquela nova obra, travei. Prova de que as mãos e os pensamentos também se calam. Do súbito silêncio, nasceu O Discurso da Morte, uma flor intimista, brotada em forma de poesia.
Versos sempre me fizeram e me resgataram. Foi assim com meu novo lançamento. Seu poder restaurador me devolveu por inteiro ao romance e – por que não? – a mim. Uma obra – percebo! – nunca teria sido possível sem a outra, do mesmo jeito que me tenho feito assim, de silêncio em silêncio, de palavra em palavra.

(Sem título)

By | Poesia | No Comments

Peço-lhe mais do que um segredo.
Do porquê de meu desejo,
que me condena por ser carne,
por ser, em boa parte, quase que somente querer.

Versos soltos, encontrados entre os riscos do passado. Sem data.