Como dói deixar-se morrer para quem ainda se ama.
O tempo tem o som de sua voz desaparecendo…
O tempo tem o peso de um texto que ficou no ar,
como o vento,
que nunca foi dito… que espera para ser dito…
que existe num estado infinito,
porque não será mais dito…
A não ser no silêncio de minha própria dor.
Recolho-me na tristeza,
para amar o que resta do amor que um dia senti.
E sinto-me bem por saber que alguma coisa ainda mora em mim.
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Este texto foi escrito em 2010 e consta de meu acervo pessoal.
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